segunda-feira, abril 19, 2010

QUAL É O PROBLEMA EM PORTO ALEGRE?

Recém empossado o prefeito José Fortunati foi obrigado a dar explicações sobre duas falhas de órgãos da prefeitura de Porto Alegre que resultaram em mortes de dois cidadãos. Uma delas é a eletrificação de uma parada de ônibus na Avenida João Pessoa, que matou o estudante Valtair Jardim de Oliveira, 21 anos, na terça-feira. A outra foi o recapeamento malfeito de um buraco numa avenida do bairro Tristeza, que provocou o tombo e a morte do motoqueiro Leonardo da Silva Delgado, 19 anos, na sexta.

Duas mortes que tiveram como causa principal o descaso da prefeitura de Porto Alegre. A má gestão da Prefeitura é fato visível, rua esburacada, enchentes, falta de sinalização em áreas de suma importância.

O atual prefeito José Fortunati esta tendo à triste missão de dar continuidade à administração Fogaça( que saiu para concorrer ao governo do Estado) Fogaça foi um prefeito reeleito com base em um trabalho que ele não realizou. A única coisa que fez foi manter o trabalho anteriormente realizado pela prefeitura do PT. A grande obra da gestão Fogaça serão os portais da cidade que é um embuste. Trocar de ônibus após um dia cansativo de trabalho é uma desgraça para o trabalhador. Alceu Collares também teve uma idéia semelhante, que foi uma desgraça.

A Samu é outro setor que deixa muito a desejar, foi relatado que no atendimento de Valtair Jardim de Oliveira por populares, enquanto se tentava fazer com que a ambulância do pronto socorro municipal viesse buscar a vítima, o médico plantonista dava instruções para que o rapaz fosse “beliscado”, para saber se estava vivo ou morto. Esse fato foi desastroso. A decisão de atender ou não uma vítima na capital esta partindo de médicos do pronto socorro.

Em Porto Alegre esta acontecendo uma má administração pública com órgãos deficientes, ex-prefeito envolvido em supostas irregularidades e as voltas com investigações judiciais. Sobre isso, foi publicado em matéria do dia 17 de abril de 2010, no jornal Zero - Hora – “Por determinação da Justiça Federal, o ex-prefeito José Fogaça (PMDB) teve os sigilos bancário e fiscal quebrados na investigação que apura irregularidades na prestação de serviços pelo Instituto Sollus à prefeitura de Porto Alegre. O caso tramita no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF) em função do foro privilegiado que Fogaça tinha na época em que o Ministério Público Federal (MPF) deu início às investigações.
Como Fogaça renunciou em março ao cargo de prefeito para concorrer ao governo do Estado, o TRF está analisando agora se ainda tem competência ou se o procedimento deve ser repassado à Justiça Federal de 1º grau. Fogaça prestou depoimento à Polícia Federal (PF) antes de deixar a prefeitura. Conforme a apuração do MPF, o esquema teria desviado R$ 9 milhões dos cofres do município. A suposta fraude segue sob investigação do MPF e da PF.
Zero Hora teve acesso ao relatório do MPF que embasou pedidos de busca e apreensão e também de quebra de sigilos bancário e fiscal dos investigados. A fim de sustentar seu pedido, o procurador da República Jorge Luiz Gasparini da Silva explicou que “a medida ora pleiteada é imprescindível para fins de delimitar responsabilidades e a ampla apuração dos fatos, inclusive para avaliar se o agir dos administradores municipais foi culposo ou doloso”. Os pedidos foram aceitos pela Justiça Federal em dezembro do ano passado.”

Agora resta saber se o atual prefeito José Fortunati vai conseguir até o final de seu mandato restabelecer a qualidade de serviços que havia em Porto Alegre ou se a explicação sobre os desmandos dos órgãos municipais continuará criando vitimas da impunidade pública.

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