domingo, novembro 01, 2009

.Policia invade sede de Federação Anarquista para censurar material que critica Yeda


Polícia invade sede de Federação Anarquista para censurar material que critíca Yeda

Governadora move ação de injúria, calúnia e difamação contra Federação Anarquista Gaúcha; material apreendido resposabiliza Yeda por assassinato de integrante do MST

31/10/2009
Bianca Costa,
Agência Chasque

Agentes da Política Civil invadiram nesta quinta-feira, (29) com um mandado de busca e apreensão, a sede da Federação Anarquista Gaúcha, que fica no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Conforme Cândida Spengler, integrante do movimento, os policiais estavam a procura de materiais de propaganda. Ela diz que o mandado de busca e apreensão é o resultado de ação de injúria, calúnia e difamação que a governadora Yeda Crusius move contra a FAG. O objetivo da ação da polícia era recolher cartazes que continuam dizeres contra a governadora, responsabilizando-a pelo assassinato do integrante do Movimento Sem Terra Elton Brum, em agosto, na cidade de São Gabriel. Entretanto, Cândida diz que outros materiais foram retirados da sede, como computadores e pertences pessoais. Ela conta como foi a ação da polícia.“Primeiro a Polícia Civil chegou lá e o local estava fechado, eles tentaram arrombar o portão. Alguns vizinhos nos comunicaram e nos avisaram o que estava acontecendo. As pessoas que estavam disponíveis naquele horário se dirigiram ao local. A operação em si tinha no mandado de busca e apreensão a ordem de buscar os materiais de impresso de propaganda, no caso referido o cartaz “assassinos”. Foram levados também boletins do informativo de opinião, chamado “Opinião Anarquista”. Outros cartazes do Fora Yeda. Mas foram levados outros coisas. Levaram um CPU, levaram uma pilha de cds do backap do computador, levaram documentos internos, materiais de divulgação, atas de reuniões. A nossa biblioteca foi vasculhada, objetos pessoais”, relata. A reportagem tentou, por diversas vezes, entrar em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas não obteve resposta.

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