quinta-feira, novembro 29, 2012

Torcida por Luis Fernando Verissimo

         
          Em 1983 estava eu militando no movimento estudantil da PUCRS, encantada com minha adolescência e as milhares de coisas novas que descobria diariamente e claro, tendo minha primeira comissão de inquérito com vistas a uma possível expulsão. Na época eu estudava Ciências com habilitação em Física. Foi nesse ano que conheci Juremir Machado da Silva, na época um Jovem que para alguns era brilhante, para outros (um pentelho) e outros ainda o consideravam anarquista, não no sentido de postura política mas de anarquia mesmo. Naqueles tempos ele e outros como o  (hoje Doutor) Jornalista Álvaro Laranjeira eram chamados de "Os anarquistas". Eles faziam coisas como debochar dos nossos esforços de dar seriedade ao movimento, uma verdadeira lástima. Também se inscreviam todos os anos para concorrer ao DCE da PUC. Além do deboche e as humilhações públicas sobre os grandes pensadores (claro, eles eram da história, liam tudo), organizavam nomes de chapas eleitorais completamente diferente do que estávamos acostumados. Teve uma vez que dizem as línguas dedo-duro que eles organizaram chapas ao DCE porque ganhavam verbas e aproveitaram uma dessas compensações para participarem do festival de Águas Claras, mas confesso que essa acusação nunca ficou provada. Bem, voltando ao nome das chapas, "Divagarei pelos seus olhos a procura de seus votos", "Todos no trem gemem" e um nome muito especial porque houve um racha entre os anarquistas em certa ocasião que agora não me lembro, então ficou assim - "Nesta chapa o Juremir não esta". 
          Passada nossa fase de faculdade, Juremir Machado da Silva continuou polêmico, dividindo opiniões mesmo para aqueles que leem sua coluna diária no Correio do Povo. Uma grande polêmica , ainda quando trabalhava na RBS, foi com a família Veríssimo, Juremir conseguiu brigar com o flho e teria conseguido uma séria discussão com Érico Veríssimo se este já não estivesse morto. E eis que hoje me deparei com esta crônica. Estou um pouco assustada, será o sinal dos fins dos tempos? Seja o que for, é uma crônica brilhante de alguém que odiado ou não consegue mostrar através das palavras sua opinião, e sua veracidade. Juremir Machado da Silva pode ser tudo, menos uma fraude, ele é o que é e não tem o menor pudor em se mostrar verdadeiro. Segue texto abaixo.

"Tenho torcido muito pela recuperação total de Luís Fernando Verissimo. Quero que todo ser humano tenha saúde e longa vida. Há 17 anos, voltando da França, critiquei Verissimo. Ataquei o seu estilo, que raramente me convence, o pouco engajamento do seu pai na luta contra todos os abusos da ditadura, não apenas contra a censura, e o esquerdismo do cronista, que, no contexto da queda do muro de Berlim e do inventário do estragos do stalinismo, parecia-me esdrúxulo e anacrônico. Não me arrependo de coisa alguma.
Por linhas tortas, minha vida só melhorou depois desse episódio. Devo dizer, no entanto, que, reflexão feita, num ponto ele tinha razão: a sua crítica à direita. O posicionamento político de Verissimo é digno de aplauso.
Não interessa se tardio ou nos bons tempos.
Na época da polêmica, por causa da qual perdi um emprego, eu, como o anarquista que continuo sendo, quis criticar o stalinismo e o direitismo ao mesmo tempo. Não era possível. O Brasil, mal saído da ditadura, não estava maduro para isso. Verissimo pragmaticamente mirava no alvo certo: o reacionarismo responsável pelos séculos de desigualdade, de miséria e de parasitismo das elites no Brasil. Continuo convencido, porém, de que Erico poderia, com seu prestígio, ter sido mais veemente na denúncia aos horrores do hediondo regime militar brasileiro, o que, de resto, muitos intelectuais e jornalistas cobraram dele. Cada homem, no entanto, como diria Ortega y Gasset, é ele e suas circunstâncias. Luís Fernando foi inflexível na defesa da memória do pai. Eu faria o mesmo em relação ao meu.
Outro ponto para ele.
Condeno apenas os métodos.
A direita odeia Verissimo. Odeia ainda mais na medida em que jamais pôde atingi-lo. Se pediu a sua cabeça aos patrões, como costuma fazer quando incomodada, obviamente não conseguiu, embora, vez outra, o patrão hesitasse. Parte da direita passou a gostar de mim por imaginar que, tendo me tornado desafeto dele, eu passava a integrar automaticamente as fileiras do reacionarismo. As simpatias posteriores à minha degola eram pura tentativa de cooptação. O meu ângulo de ataque, porém, havia sido outro. Por mais que meus inimigos duvidem, continuo não sendo de esquerda nem de direita. Sou libertário e teimoso. Só me guio pela minha consciência. Franco-atirador, não me importo de ser minha primeira vítima. A idade me ensinou, porém, que o anarquismo é poesia e que a realidade exige posturas mais práticas.
A esquerda brasileira é cheia de defeitos. A direita consegue ser bem pior. Verissimo, pelo jeito, compreendeu isso muito antes de mim. Sou mais lento. Essa polêmica marcou a minha vida do ponto de vista dos outros. Virei nota de rodapé na biografia de Verissimo. O resto é bola de neve: um golpe levou a outro e assim sucessivamente. Encontramo-nos três vezes depois da briga: dentro de um elevador em Belém do Pará, numa pontezinha de pedestres na avenida Ipiranga, em Porto Alegre, como se estivéssemos num clima de duelo, e em poltronas vizinhas num show. Não nos cumprimentamos.
Desejo cumprimentá-lo agora pela perspicácia política."
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=3560#comment-21341

sexta-feira, novembro 23, 2012

A paixão da extrema direita brasileira por Joaquim Barbosa

         

        Mais um texto claro e preciso do Jornalista Juremir Machado da Silva, publicado no jornal Correio do Povo, hoje dia 23 de novembro de 2012. Um artigo que vem bem a calhar porque ontem ocorreu a "Coroação", do ministro Joaquim Barbosa (o menino pobre que mudou o Brasil, antes necessitava-se de provas para uma condenação, hoje, não mais),
          "A direita e a extrema direita brasileiras estão apaixonadas por Joaquim  Barbosa.
Passaram a valorizar até o que sempre condenaram em outros: a questão racial.
Já o transformaram em candidato à presidência da República em 2014.
Por antipetismo visceral, imaginam ter encontrado, enfim, um candidato capaz de derrotar Dilma, Lula, o PT,  a esquerda, o bolsa-família, o ProUni e até as cotas, que Barbosa apoia.
         Outro dia,  a Folha de S. Paulo publicou uma entrevista de Claus Roxin, um dos pais da teoria do domínio do fato, a doutrina esdrúxula usada por Barbosa para condenar sem prova material.
No meio de algumas coisas esquisitas, que se mostraram deturpadas pelo jornal, Roxin, que obviamente não se manifestou sobre o caso concreto do mensalão, disse uma coisa que não retirou como princípio doutrinário: a sua teoria não dispensa a prova material, não aceita apenas indícios.
         Roxin, constrangido com a repercussão das suas declarações, pois deixou o STF numa saia justa, resolveu corrigir o jornal e, dilplomaticamente, sair da confusão. Alegou o que todos alegam quando falam demais e entram numa fria: que suas declarações foram tiradas do contexto e deturpadas. Pode ser. Deve ser. O essencial, porém, não se alterou, mesmo que afirmado em abstrato, como funcionam as teorias: sem provas, não. Só na evidência, não.
Alguns representantes da extrema direita vibraram achando que Roxin  passou a legitimar o uso da sua teoria pelo STF. Não o fez. Da mesma maneira que, num contexto específico, sem a ver com o mensalão, afirmou o que vale também para o mensalão: não se deve julgar pelo clamor popular. A correção de Roxin, embora estratégica, repete o principal saindo do concreto.
A extrema direita fica eriçada.
Estava se sentido arrasada.
Imagina ter recebido oxigênio.
Não tem o menor interesse por corrupção.
Só quer manifestar seu horror a reformas sociais.
É pura ideologia.
Uma boa análise de discurso mostra que Roxin, em sua nota de correção, repete o que disse de essencial apenas remente as suas afirmações ao abstrato e não ao concreto.
Segue texto com as ressalvas de Roxin."


Roxin faz esclarecimento ao público sobre mensalão

          É de conhecimento geral que o professor Claus Roxin esteve no Rio de Janeiro para receber um título de doutor honoris causa da Universidade Gama Filho e para participar do Seminário Internacional de Direito Penal e Criminologia ocorrido na Escola da Magistratura entre os dias 30 de outubro e 1o de novembro, em convite formulado por intermédio do professor Juarez Tavares. Por ocasião dessa visita, alguns meios de comunicação pediram a concessão de entrevistas, o que foi feito de bom grado. Em nome do professor Roxin e a pedido dele, na condição de seus alunos, gostaríamos de repassar ao público brasileiro os esclarecimentos feitos pelo professor em relação a alguns fatos divulgados nos últimos dias:
O professor manifesta, em primeiro lugar, o seu desgosto ao observar que a entrevista dada ao jornal Folha de São Paulo, concedida em 29 de outubro de 2012 e publicada em 11 de novembro de 2012,[1] ocasionou grande repercussão, mas em sentido errôneo. As palavras do professor, que se referiam apenas a aspectos gerais da teoria por ele formulada, foram, segundo ele, transformadas, por conta exclusiva do referido veículo, em uma manifestação concreta sobre a aplicação da teoria ao caso conhecido como “mensalão”. O professor declara, ademais, sua mais absoluta surpresa ao ler, no dia 18 de novembro de 2012, notícia do mesmo jornal, em que consta que ele teria manifestado “interesse em assessorar defesa de Dirceu”.[2] O professor afirma tratar-se de uma inverdade.
          A redação final dada pela Folha de S.Paulo à referida entrevista publicada em 11 de novembro de 2012 é imprecisa, segundo o professor, as respostas não seriam mais do que repetições das opiniões gerais que ele já defende desde 1963, data em que publicou a monografia sobre “Autoria e domínio do fato” (Täterschaft und Tatherrschaft). A imprecisão deve-se ao título ambíguo conferido à matéria, que faz supor que houvesse uma manifestação sobre o caso ora em curso no Supremo Tribunal Federal brasileiro: “Participação no comando do mensalão tem de ser provada, diz jurista”. O professor não disse a seguinte frase a ele atribuída: “Roxin diz que essa decisão precisa ser provada, não basta que haja indícios de que ela possa ter ocorrido”, que é inclusive juridicamente duvidosa. A entrevista foi concluída com uma declaração posta fora de contexto, a respeito da necessária independência do juiz em face da opinião pública. Essa pergunta foi a ele dirigida não pela Folha de S.Paulo, e sim pelo magistrado aposentado Luiz Gustavo Grandinetti, na presença do professor Juarez Tavares, de Luís Greco e de Alaor Leite, estes dois últimos seus alunos. A Folha já havia terminado suas perguntas quando Grandinetti, em razão de uma palestra em uma escola para juízes (a EMERJ) que Roxin proferiria, indagou se havia alguma mensagem para futuros juízes, que, muitas vezes, sofrem sob a pressão da opinião pública. O professor respondeu a obviedade de que o dever do juiz é com a lei e o direito, não com a opinião pública.
          A Folha, contudo, ao retirar essa declaração de seu contexto, criou, segundo o professor, a aparência de que ele estaria colocando em dúvida a própria isenção e integridade do Supremo Tribunal Federal brasileiro no julgamento do referido caso. A notícia do dia 18 de novembro vai além, afirmando: “O jurista alemão disse à Folha que os magistrados que julgam o mensalão ‘não tem (sic) que ficar ao lado da opinião pública, mesmo que haja o clamor da opinião pública por condenações severas’”. O professor recorda que nenhuma dessas ambiguidades existe na entrevista publicada pela Tribuna do Advogado do mês de novembro, entrevista essa concedida, inclusive, na mesma ocasião, à mesma mesa redonda, que a entrevista concedida à Folha.[3]
      O professor declara tampouco ter interesse em participar na defesa de qualquer dos réus. Segundo ele, não só não houve, até o presente momento, nenhum contato de nenhum dos réus ou de qualquer pessoa a eles próxima; ainda que houvesse, o professor comunica que se recusaria a emitir parecer sobre o caso. Em primeiro lugar, o professor desconhece o caso quase por completo. Em segundo lugar, afirma que, pelo pouco que ouviu, o caso não desperta o seu interesse científico. O professor recorda que interesses políticos ou financeiros lhe são alheios, e que não foi sobre tais alicerces que ele construiu sua vida, sua obra e sua reputação. Por fim, o professor declara que não se manifestou sobre o resultado da decisão e que não tem a intenção de fazê-lo. Além disso, não está em condições de afirmar se os fundamentos da decisão são ou não corretos, sendo esta uma tarefa que incumbe, primariamente, à ciência do Direito Penal brasileira.
Estes são os esclarecimentos que o professor Claus Roxin gostaria de fazer ao público brasileiro, na esperança de que, com a presente nota, possa pôr um fim a essas desagradáveis especulações.
Munique, Alemanha, 18/11/2012.











quinta-feira, novembro 15, 2012

Sabia que seu telefone pode estar grampeado?

          

          A telefonia no Brasil melhorou muito na última década, antes não tínhamos tantas opções de operadoras como temos agora. Mas no mesmo compasso, os serviços deixam ainda muito a desejar e vem acontecendo de muitas pessoas perceberem algo estranho quando falam ao telefone. Junto com os avanços tecnológicos onde expandimos a liberdade de expressão com a internet, a usamos para falar com qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo e como uma imensa biblioteca virtual, em contrapartida, preocupados com o que essa liberdade poderá levar, estamos sendo monitorados.           Junto com a internet, existem acusações, algumas comprovadas, pela ANATEL de que nossos telefones estão sendo grampeados. 
          A Dra Neusa Cerveira, teve suspeitas e por duas vezes, suas suspeitas provaram ser verídicas através da análise da Anatel (Agência nacional de telecomunicações). - "Comigo já aconteceu duas vezes" relata a Dra Neusa que reside no estado do RN. Segundo ela, ao investigar o assunto, descobriu que isso acontecia através de terceirizadas contratadas pelas operadoras de telefonia. O grampo em geral é feito por um funcionário mal pago a pedido de uma  pessoa ou pessoas mal intencionadas. Em geral, este indivíduo é remunerado para fazer isso, o perigo é o olho crescer e tentar clonar até mesmo seu cartão de crédito. Estas pessoas tem a chave do armário da estação central do seu ramal, podem controlar sua vida e de quebra lhe roubar, explica a Dra Cerveira. Antigamente podia-se utilizar o telefone 0800 da Anatel. Hoje o novo telefone é 133. 
        Se você tem fortes indícios de que algo esta errado na sua linha entre em contato com a Anatel através desse número, 133 ou usando o site abaixo - http://sistemas.anatel.gov.br/soa/  pode não ser sua imaginação, você pode realmente estar sendo grampeado. Preste atenção.

sexta-feira, novembro 09, 2012

Mensalão não existiu, leiam as postagens com bom senso



Temos que saber dos dois lados da história antes de assumirmos uma postura nesse pseudo-mensalão. O jornalista Raimundo Correa explica com toda a consciência, de quem pesquisou e apurou os fatos, porque o mensalão não existiu.

quinta-feira, novembro 08, 2012

A mídia de extrema- direita começa a perceber o MONSTRO que criou no STF.

         Desde que começou este absurdo de julgamento 470, venho denunciado e publicando nas redes sociais a situação constrangedora que esta sendo levada nossa justiça brasileira por conta do caráter altamente inflado, através da nossa mídia de extrema direita.  Abaixo segue um texto que expressa bem meus sentimentos e espero, os sentimentos de todos que buscam justiça.

''Merval Pereira, Dora Kramer, Marco Aurélio Mello… várias são as vozes que começam a se levantar contra
 o desequilíbrio emocional e a postura autoritária de Joaquim Barbosa, características incompatíveis com a de um juiz do Supremo e, mais ainda, com o comando do Poder Judiciário; eles sabem que o mundo não acaba com a Ação Penal 470; como serão os próximos julgamentos?

247 - Escondida, no fim da coluna da jornalista Dora Kramer, no jornal Estado de São Paulo, está a informação mais importante do dia. "O sucesso de Joaquim Barbosa ameaça criar pernas e levar o relator a perder a cabeça. O sentido da moderação é útil ao julgamento em curso e indispensável ao bom andamento dos trabalhos do Supremo que daqui a 15 dias ele presidirá".

No caso de Joaquim Barbosa, o "sucesso", ainda que na mídia, e não no meio jurídico, já lhe subiu à cabeça. O ministro que distribui autógrafos já foi tratado por uma revista semanal como "o menino pobre que mudou o Brasil" e nada parece ser capaz de lhe dar um pingo de prudência ou humildade.

Ontem, no intervalo de mais uma sessão acalorada no Supremo Tribunal Federal, em que Joaquim Barbosa debochou de seus pares, apostando nos aplausos da suposta opinião pública, Marco Aurélio Mello fez um desabafo.

"A viagem à Alemanha não fez bem a ele", afirmou. "Não estamos aqui para ser vaquinhas de presépio do relator e dizermos amém, amém, amém".

Barbosa trata com desrespeito todos os membros do colegiado que ousam divergir da sua posição. Se antes a ira era destinada apenas a Ricardo Lewandowski, a quem o ministro já acusou de "advogar para os réus" ou de "transformar réu em anjo", ela agora se volta também contra Marco Aurélio, que teve apenas a "ousadia" de abrir um debate jurídico sobre um tema técnico levantado por um advogado (continuidade delitiva ou concurso material).

Num colegiado, a divergência entre ministros é salutar. Mas encantado com a sua "popularidade", Barbosa tem adotado um viés cada vez mais autoritário, que não chega a ser surpreendente. Numa discussão recente no plenário do tribunal, ele já havia desafiado o ministro Gilmar Mendes a "sair às ruas". Agora, instados por Barbosa, vários ministros se sentem pressionados a seguir o comando "das ruas" e não das leis, salvo raras exceções.

Ocorre que o julgamento da Ação Penal 470 não será o último caso apreciado pelo Supremo Tribunal Federal. Depois dele, virão outros, em que os réus não serão propriamente adversários políticos dos que se proclamam porta-vozes da opinião pública. Por isso mesmo, Merval Pereira, colunista do Globo, publica um artigo nesta quinta-feira em que ensaia uma crítica à "mão pesada de Barbosa".

Segundo Merval, "na falta de critérios objetivos que norteiam as decisões, é previsível que os advogados de defesa terão muitas razões para apresentar embargos ao seu final, retardando a execução das penas". Antes disso, Barbosa já havia sido criticado por aplicar penas a um réu, valendo-se de uma interpretação equivocada das leis.

Incensado e tratado como herói pelos meios de comunicação no início do julgamento, Joaquim Barbosa começa a perder popularidade.

E a dúvida é que impacto isso causará numa personalidade já marcada pelo destempero e pela falta de inteligência emocional, seduzida por aplausos fugazes.
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