Recém empossado o prefeito José Fortunati foi obrigado a dar explicações sobre duas falhas de órgãos da prefeitura de Porto Alegre que resultaram em mortes de dois cidadãos. Uma delas é a eletrificação de uma parada de ônibus na Avenida João Pessoa, que matou o estudante Valtair Jardim de Oliveira, 21 anos, na terça-feira. A outra foi o recapeamento malfeito de um buraco numa avenida do bairro Tristeza, que provocou o tombo e a morte do motoqueiro Leonardo da Silva Delgado, 19 anos, na sexta.
Duas mortes que tiveram como causa principal o descaso da prefeitura de Porto Alegre. A má gestão da Prefeitura é fato visível, rua esburacada, enchentes, falta de sinalização em áreas de suma importância.
O atual prefeito José Fortunati esta tendo à triste missão de dar continuidade à administração Fogaça( que saiu para concorrer ao governo do Estado) Fogaça foi um prefeito reeleito com base em um trabalho que ele não realizou. A única coisa que fez foi manter o trabalho anteriormente realizado pela prefeitura do PT. A grande obra da gestão Fogaça serão os portais da cidade que é um embuste. Trocar de ônibus após um dia cansativo de trabalho é uma desgraça para o trabalhador. Alceu Collares também teve uma idéia semelhante, que foi uma desgraça.
A Samu é outro setor que deixa muito a desejar, foi relatado que no atendimento de Valtair Jardim de Oliveira por populares, enquanto se tentava fazer com que a ambulância do pronto socorro municipal viesse buscar a vítima, o médico plantonista dava instruções para que o rapaz fosse “beliscado”, para saber se estava vivo ou morto. Esse fato foi desastroso. A decisão de atender ou não uma vítima na capital esta partindo de médicos do pronto socorro.
Como Fogaça renunciou em março ao cargo de prefeito para concorrer ao governo do Estado, o TRF está analisando agora se ainda tem competência ou se o procedimento deve ser repassado à Justiça Federal de 1º grau. Fogaça prestou depoimento à Polícia Federal (PF) antes de deixar a prefeitura. Conforme a apuração do MPF, o esquema teria desviado R$ 9 milhões dos cofres do município. A suposta fraude segue sob investigação do MPF e da PF.
Zero Hora teve acesso ao relatório do MPF que embasou pedidos de busca e apreensão e também de quebra de sigilos bancário e fiscal dos investigados. A fim de sustentar seu pedido, o procurador da República Jorge Luiz Gasparini da Silva explicou que “a medida ora pleiteada é imprescindível para fins de delimitar responsabilidades e a ampla apuração dos fatos, inclusive para avaliar se o agir dos administradores municipais foi culposo ou doloso”. Os pedidos foram aceitos pela Justiça Federal em dezembro do ano passado.”
Agora resta saber se o atual prefeito José Fortunati vai conseguir até o final de seu mandato restabelecer a qualidade de serviços que havia
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